As pilhas estão presentes no cotidiano de todos os brasileiros, uma vez que são utilizadas em diversos dispositivos, dentro de casa, na rua ou no trabalho. No entanto, por existir mais de um modelo, muitas vezes surgem grandes dúvidas sobre seus funcionamentos e qual o mais adequado para cada necessidade.
Quando olhamos para essas possibilidades, a pilha que gera mais proposições, tanto verdadeiras quanto falsas, é a recarregável. Como o produto pode ser reenergizado algumas vezes quando em contato com a rede elétrica – é válido relembrar que, diante de um certo número de cargas, ele ainda deverá ser descartado de maneira correta -, acaba sendo o mais recomendado para os aparelhos eletrônicos que necessitam de mais energia ou de maior consumo, como câmeras digitais, flashes portáteis para câmeras, mouses, controles para games e alguns brinquedos eletrônicos.
No entanto, por carregarem muitas características dentro de uma pequena – mas potente – embalagem, diversas dúvidas surgem diante do seu uso. Por isso, o especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin, Douglas Muniz, esclarece alguns mitos e verdades sobre as pilhas recarregáveis.
1. Todas as pilhas recarregáveis possuem a mesma tecnologia.
Mito! Geralmente, esse modelo é baseado em três tecnologias: Níquel Cádmio (NiCd), Lítio Ion (Li-ion) e Níquel Metal Hidreto (NiMH). Em sua linha de produtos, a Elgin possui pilhas recarregáveis compostas por Lítio Ion e Níquel Metal Hidreto, sendo essa a mais conhecida.
Com base nesses produtos, cada uma terá características específicas de capacidade, durabilidade e desempenho.
Por exemplo, as pilhas NiMH possuem uma capacidade uma vida útil superior às feitas de NiCd, já que são menos propensas aos “efeitos memória” – fenômeno que pode acontecer quando uma bateria não é totalmente descarregada até o limite inferior da tensão e, nas descargas seguintes, há perda de sua capacidade.
2. Pilhas recarregáveis geram impactos mais positivos no meio ambiente.
Verdade. O uso de produtos recarregáveis ocasiona impactos ambientais mais positivos. Isso acontece, pois, ao serem recarregadas mais de uma vez, há uma redução no número de pilhas utilizadas e, consequentemente, na quantidade que acaba sendo descartada. Assim, quanto menos componentes são gerados, menor é o uso dos recursos naturais, auxiliando o nosso ecossistema.
3. Para temperaturas mais amplas, pilhas recarregáveis são mais recomendadas.
Verdade. Quando comparadas com as pilhas alcalinas, as recarregáveis demonstram um desempenho mais consistente diante de faixas de temperaturas mais amplas. Isso auxilia, assim, no seu uso em uma gama maior de dispositivos que consomem uma quantidade maior de energia, como o caso de ferramentas elétricas e outros equipamentos.
4. As pilhas recarregáveis possuem um custo-benefício mais baixo.
Verdade. De início, é possível verificar que o custo das pilhas recarregáveis e de seus carregadores é mais alto do que o das pilhas descartáveis. No entanto, a longo prazo, elas acabam sendo mais econômicas. Como mencionado, sua vida útil é mais duradoura quando comparada com a das alcalinas, podendo ser carregadas e utilizadas diversas vezes antes de perderem sua função. Isso, além de auxiliar nos impactos ambientais, também acaba ajudando na economia, fazendo com que os consumidores possam economizar ao comprar um item mais duradouro. Por isso, pilhas recarregáveis seguem as mesmas recomendações de aplicação que as pilhas alcalinas.
5. A autodrenagem das pilhas recarregáveis é maior.
Mito! Alguns modelos de pilhas recarregáveis – especialmente as que possuem tecnologia NiMH, como as de Elgin – têm uma autodrenagem mais baixa, ou seja, a perda de carga é mais lenta enquanto não estão em uso, principalmente quando comparadas com os produtos de tecnologias mais antigas, como as de NiCd.
Com o esclarecimento dessas dúvidas, reforçamos que, na Elgin, as pilhas recarregáveis possuem alta duração, podendo se reenergizar até 1000 vezes. Ainda, especialista em pilhas e gerente de produto explica que a escolha de tecnologia se dá ao fato do modelo NiMH ser o mais durável, com maior possibilidade de recarga, e por não desenvolver o “efeito memória”, mencionado anteriormente.