50º filme de Woody Allen, Golpe de Sorte em Paris estreia nos cinemas brasileiros em 19 de setembro (assista o trailer aqui). Através da história de Fanny e Jean, o drama brinca com a importância de ter a sorte e acaso relacionados em determinados momentos da vida. A produção de Gravier Productions, Dippermouth, Perdido Productions e Petite Fleur Productions, é distribuída pela O2 Play no Brasil.
Com premiére mundial no 80º Festival Internacional de Cinema de Veneza, Golpe de Sorte em Paris acompanha Jean (Melvil Poupaud) e Fanny (Lou de Laâge), um casal da alta sociedade parisiense. Quando ela reencontra Alain (Niels Schneider), um antigo colega de classe e escritor, de forma inesperada, se vê entediada com a vida luxuosa que leva e percebe que não está vivendo da forma que realmente deseja. O enredo explora temas de sorte, controle e a busca por uma vida autêntica, enquanto Fanny lida com suas escolhas e o impacto do acaso em seu destino.
Golpe de Sorte em Paris foi feito em francês, idioma a que o diretor Woody Allen não está completamente familiarizado. A ideia de fazer o filme neste idioma surgiu ao finalizar o roteiro. “Sempre fui apaixonado pelo cinema europeu e muito fortemente pelo cinema francês, e quando sugeri aos meus produtores que o fizesse neste idioma, eles responderam com entusiasmo”, comenta o diretor.
“Eu só falo inglês, então nunca pensei que teria a chance de trabalhar em outro idioma, mas descobri que foi bom porque pude perceber se uma pessoa está atuando de forma convincente ou não. Eu escrevi o roteiro, então sei o que eles estão dizendo em cada cena. Se sinto que alguém cometeu um erro, posso perguntar ao supervisor de roteiro e aos operadores de câmera que falam o idioma. Mas também quis que eles colocassem as coisas em suas próprias palavras, falando como cidadãos franceses comuns. Eles não precisavam obedecer rigidamente ao meu roteiro, podiam relaxar, improvisar e falar como falariam em circunstâncias semelhantes. Quando você dá liberdade, obtém ótimas atuações”, complementa Allen.